R: Uma atividade médica que consiste em controlar os sinais vitais e evitar a dor de um paciente que será submetido a uma cirurgia.
Sobre a anestesia
R: Sim, anestesia é um ato médico muito seguro, acidentes são raríssimos, cerca de 1 para cada 12.000 anestesias e com tendência a diminuir cada vez mais.
R: A avaliação pré anestésica ( ou pré operatória) deve ser solicitada previamente e consta de uma série de exames que irão maximizar a segurança da anestesia.
R: A primeira é aquela em que o paciente não dorme profundamente, por exemplo aquela realizada no consultório de um dentista ou a aplicada à gestante para que ela não tenha dor no parto, quando a anestesia é aplicada somente no local da cirurgia. Na segunda o paciente simplesmente dorme e, quando acorda, a cirurgia já foi feita. Existe uma situação intermediária que é chamada de anestesia local com sedação, quando a aplicação da anestesia local é acompanhada da aplicação de medicações que promovem uma moderada sonolência e relaxamento do paciente.
R: A decisão será tomada de comum acordo com o seu médico, que vai indicar a anestesia de acordo com a cirurgia pretendida.
R: Somente um médico registrado no Conselho Regional de Medicina. No caso de pequenas cirurgias com anestesia local o próprio cirurgião pode fazer a anestesia, mas no caso de anestesia geral o indicado é um anestesiologista.
R: Um médico formado pelas faculdades de medicina reconhecidas e credenciadas pelo Ministério da Educação. Ele é treinado com cursos teóricos e práticos, sob a assistência de um supervisor, durante 3 anos, em média, até que esteja preparado para exercer sua função com segurança.
R: Dura o tempo que for necessário para que o cirurgião possa realizar o seu trabalho.
R: Antes de despertar algumas medicações são aplicadas de modo que, quando o paciente acorda, já não sente dor.
Em seguida, o anestesista começa a despertar o paciente, que está sonolento e vai acordando aos poucos.
Até estar bem acordado o paciente permanece no centro cirúrgico, não mais na sala de cirurgia, mas em um ambiente chamado Recuperação Pós-Anestésica (RPA), onde aguarda o completo despertar, sempre acompanhado dos anestesistas e enfermeiras, que mantém sobre eles uma atenção constante. Recuperação Pós Anestésica é um ambiente para qual TODOS os pacientes vão após deixarem a sala de cirurgia, é uma rotina, NÃO SIGNIFICA OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES.
Assim que o paciente entra na RPA os familiares são avisados do fim da cirurgia, mas devem entender que o paciente ainda vai demorar ser liberado, pois a velocidade do despertar é variável de pessoa para pessoa.